quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Maitê Proença ou, Chiça que a gaja é burra!

Foi com espanto que vi ontem à noite, em todos os jornais televisivos, a contribuição de Maite Proença para o programa brasileiro “Saia Curta”.

Para quem tinha dúvidas sobre o conteúdo do video, façam uma pesquisa no You Tube.

Maitê, que até já usou saia curta em várias ocasiões para gáudio dos espectadores, demonstrou que quando falta a cultura, falta tudo.

A SIC referiu a diva brasileira, e o seu documentário sobre Lisboa, como falta de informação.

Ok, falta de informação... Isso trata-se facilmente, com recurso a um bom trabalho de preparação e produção, a não ser que a rede Globo (esse império de comunicação) não tenha produtores suficientes para tratar de tudo. Se assim for é grave.

Afinal, será que alguém vem pedir desculpas pelo sucedido, ou será mais um “incidente” que vai passar em branco?

De Maitê Proença esperava-se mais.

Filmou a célebre série histórica “Dona Beija”, onde teve, decerto, de pesquisar sobre a sociedade brasileira da época, acabada de sair debaixo da Coroa Portuguesa; filmou com actores, técnicos e realizador portugueses (“Pedra Sobre Pedra” e o filme “A Selva”), já esteve várias vezes em Portugal como rainha do Carnaval de tantas cidades costumeiras destas celebrações...

Enfim, Maitê devia saber mais!

Será que a equipa de produção de Maitê foi até aos postos de Turismo em Lisboa e Sintra? Não me parece.

Mas a senhora não tem tudo contra. E as recordações que todos (pelo menos alguns) temos dela?

Cresci, como tantos outros na altura, com a imagem de Maitê nua em cima de um cavalo branco na praça principal da vilazinha onde vivia como Dona Beija. Belos tempos, em que a TV só passava mamas e rabos a partir das 22h, e tinhamos de ficar acordados até mais tarde para nos deslumbrarmos com tal espectáculo. Agora há mamas e rabos a toda a hora. É uma festa!

Maitê Proença era uma das mulheres brasileiras mais apreciadas (e apetecidas) em Portugal, a par, na altura, de Bruna Lombardi ou Betty Faria.

Sim, eu também já fui uma pessoa normal que vê telenovelas e “papa” a história toda.

Não gosto de telenovelas, mas há histórias que, de uma forma ou de outra, acabam por chamar mais a atenção (“Jura”, na SIC, acompanhei até ao fim).

O que interessa manter na ideia, mesmo depois de ver Maitê Proença a cuspir numa fonte do Mosteiro dos Jerónimos, é que há formas de atestar a estupidez que não são tão óbvias, nem geram tanta polémica.

Será que a actriz pensou nos brasileiros que residem e trabalham em Portugal?

O que será que eles acham da atitude da diva?

Também podemos conjecturar por outro lado.

O video não é totalmente explícito em relação ao que a equipa andou a fazer antes das filmagens.

Maitê pode ter passado pela Ginjinha do Rossio, em Lisboa, malhado uns quantos copos “com elas” e, como sabemos o alcóol estupidifica, confundiu-se toda naquela cabecinha.

Maitê, se te queres redimir deste pecadilho, tira a roupa. Sabemos que já não tens a idade de outrora, mas de certeza que ainda vale a pena umas centrais na Playboy.

Pensa nisso e depois diz qualquer coisa.

2 comentários:

Unknown disse...

Maitê faz jus á música de Gabriel o Pensador...."Loura...".

Infelizmente ela esqueceu-se que o país que lhe deu tanto $ a ganhar tem orgulho, tem mais de 800 anos de história,tem tudo, até galãs..e elea sabe bem.

Triste, desiquilibrada, mal educada e mal outras coisas..

Tiago P. disse...

Olha, é o primeiro comentário neste blogue... Obrigado!